Novo “kit gay” é proposto pelo ministro da educação à presidente Dilma


O ministro da educação Fernando Haddad propôs a seis meses atrás o chamado “kit gay”, que foi vetado pela presidente Dilma, que o considerou inadequado. Agora ele volta com a proposta de um novo kit, que segundo o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) contaria, inclusive, com cotas para professores gays em concursos da rede pública de ensino.

Bolsonaro afirma, segundo o R7, que o kit que seria distribuído sem que a Câmara dos Deputados fosse chamada ao debate sobre a pertinência do material levaria cartilhas, cartazes e vídeos para 6.000 escolas do ensino público. O parlamentar afirma que o material apelidado por ele de “kit gay 2”, “é muito pior do que o primeiro”.

O parlamentar do PP carioca chegou a questionar a sexualidade da presidente Dilma na semana passada : “Se gosta de homossexual, assuma. Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau”, disse Bolsonaro ao falar do “kit gay”.

Diversas lideranças religiosas se colocam contra a distribuição do kit nas escolas, entre elas o Pastor Silas Malafaia, que pede para que os evangélicos façam uma acirrada campanha contra a candidatura de Haddad à prefeitura de São Paulo. Segundo Malafaia, o kit não é para proteger, e sim para se ensinar o homossexualismo.

Em sua possível saída para disputar a prefeitura de São Paulo, o ministro Haddad (autor da ideia do “kit gay”) pode ser substituído no ministério da educação por Marta Suplicy, que a algum tempo atrás foi manchete por sua polêmica frase “relaxa e goza” quando falava da crise aérea no Brasil.

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