Irã, EUA e ONU já se manifestaram enquanto o mundo observa de perto a situação
Foi amplamente divulgado pela mídia que Israel concordou em adiar qualquer ataque contra o Irã até depois das eleições norte-americanas. Pouco mais de uma semana após a eleição, Israel iniciou o que chamou de “uma campanha de assassinatos dirigidos” contra líderes do Hamas.
As forças israelenses estão atacando e sendo atacadas pelos palestinos de Gaza pelo quinto dia consecutivo. O governo de Israel já anunciou que suas forças militares estão prontas para uma invasão por terra.
Segundo o site do jornal Haaretz, “Em 14 de novembro, o comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari foi assassinado em um ataque de míssil israelense. Numa ironia amarga, poucas horas antes do ataque, o Hamas recebeu o projeto de proposta de um acordo de trégua permanente com Israel. Isso incluía mecanismos para a manutenção do cessar-fogo, no caso de um conflito entre Israel e as facções na Faixa de Gaza”.
O Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barack, culpa a Palestina por ter cometido atos de agressão primeiro: “As provocações que sofremos e os foguetes lançados contra as colônias do sul de Israel nos obrigaram a tomar esta ação”.
Ao que parece, trata-se de uma operação de guerra planejada. O objetivo seria forçar os Estados Unidos e o Irã a se pronunciarem antes das eleições que ocorrerão em Israel daquia dois meses. Muitos comentaristas políticos acreditam que os ataques contra Gaza são uma manobra do primeiro-ministro israelita para vencer a reeleição. O jornal alemão Spiegel afirma que Netanyahu espera que a força ofensiva na Faixa de Gaza se converta em mais votos para seu partido, Likud.
Como era previsto, o presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo que apoia totalmente o direito de Israel de se defender. Mas ele também pediu o fim dos ataques mútuos, para que o processo de paz pudesse avançar.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que a guerra de Israel com os palestinos da Gaza é por sua sobrevivência e que o regime israelense sempre se pautou pela ocupação, pela guerra e pelo derramamento de sangue.
Segundo informou a agência oficial Irna, Ahmadinejad reuniu-se com o Gabinete do Governo do Irã e condenou oficialmente os “crimes contra a humanidade e de guerra” de Israel. Afirmou ainda saber que o Estado judeu “sonha em atacar também outros países da região”, em referência às ameaças de Tel Aviv de atacar o Irã visando parar seu programa nuclear.
Até hoje, a República Islâmica do Irã não reconhece o Estado de Israel e o considera seu maior inimigo, juntamente com os Estados Unidos. As autoridades de Teerã pediram nos últimos dias que diversas organizações internacionais intervenham para por um fim na ofensiva israelense.
Egito, Marrocos e outros países convocaram uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Foram reunidos às pressas os 15 membros do Conselho. O presidente do Conselho de Segurança, Hardeep Singh Puri, da Índia, disse que houve unanimidade e que todos concordam que é preciso fazer alguma coisa, mas não soube precisar o que será feito. O mesmo aconteceu antes em relação aos conflitos na Síria, sem resultado prático. O agravente é que, oficialmente, a Palestina não é um Estado independente, então não seria uma guerra entre duas nações, mas uma tentativa de Israel em acalmar as milícias que operam numa área ocupada dentro da nação judia.
Não está claro ainda se essa realmente é uma tentativa de Israel de arrastar o Irã para a guerra. É sabido, contudo, que o Irã apoia o Hamas. Provocando uma reação do Hamas na faixa de Gaza, poderia forçar uma reação do maior apoiador do grupo militar palestino, o Irã.
Por diversas vezes nos últimos meses, tanto Ahmadinejad como o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, qualificaram Israel de “tumor cancerígeno” que deve ser “extirpado”. Mas até agora não há evidências de que o governo iraniano tomará nenhuma iniciativa para defender os palestinos. Oficialmente, já morreram 69 palestinos e 3 israelenses. Com informações Huffington Post, There Al News e Agências.
As forças israelenses estão atacando e sendo atacadas pelos palestinos de Gaza pelo quinto dia consecutivo. O governo de Israel já anunciou que suas forças militares estão prontas para uma invasão por terra.
Segundo o site do jornal Haaretz, “Em 14 de novembro, o comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari foi assassinado em um ataque de míssil israelense. Numa ironia amarga, poucas horas antes do ataque, o Hamas recebeu o projeto de proposta de um acordo de trégua permanente com Israel. Isso incluía mecanismos para a manutenção do cessar-fogo, no caso de um conflito entre Israel e as facções na Faixa de Gaza”.
O Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barack, culpa a Palestina por ter cometido atos de agressão primeiro: “As provocações que sofremos e os foguetes lançados contra as colônias do sul de Israel nos obrigaram a tomar esta ação”.
Ao que parece, trata-se de uma operação de guerra planejada. O objetivo seria forçar os Estados Unidos e o Irã a se pronunciarem antes das eleições que ocorrerão em Israel daquia dois meses. Muitos comentaristas políticos acreditam que os ataques contra Gaza são uma manobra do primeiro-ministro israelita para vencer a reeleição. O jornal alemão Spiegel afirma que Netanyahu espera que a força ofensiva na Faixa de Gaza se converta em mais votos para seu partido, Likud.
Como era previsto, o presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo que apoia totalmente o direito de Israel de se defender. Mas ele também pediu o fim dos ataques mútuos, para que o processo de paz pudesse avançar.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que a guerra de Israel com os palestinos da Gaza é por sua sobrevivência e que o regime israelense sempre se pautou pela ocupação, pela guerra e pelo derramamento de sangue.
Segundo informou a agência oficial Irna, Ahmadinejad reuniu-se com o Gabinete do Governo do Irã e condenou oficialmente os “crimes contra a humanidade e de guerra” de Israel. Afirmou ainda saber que o Estado judeu “sonha em atacar também outros países da região”, em referência às ameaças de Tel Aviv de atacar o Irã visando parar seu programa nuclear.
Até hoje, a República Islâmica do Irã não reconhece o Estado de Israel e o considera seu maior inimigo, juntamente com os Estados Unidos. As autoridades de Teerã pediram nos últimos dias que diversas organizações internacionais intervenham para por um fim na ofensiva israelense.
Egito, Marrocos e outros países convocaram uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Foram reunidos às pressas os 15 membros do Conselho. O presidente do Conselho de Segurança, Hardeep Singh Puri, da Índia, disse que houve unanimidade e que todos concordam que é preciso fazer alguma coisa, mas não soube precisar o que será feito. O mesmo aconteceu antes em relação aos conflitos na Síria, sem resultado prático. O agravente é que, oficialmente, a Palestina não é um Estado independente, então não seria uma guerra entre duas nações, mas uma tentativa de Israel em acalmar as milícias que operam numa área ocupada dentro da nação judia.
Não está claro ainda se essa realmente é uma tentativa de Israel de arrastar o Irã para a guerra. É sabido, contudo, que o Irã apoia o Hamas. Provocando uma reação do Hamas na faixa de Gaza, poderia forçar uma reação do maior apoiador do grupo militar palestino, o Irã.
Por diversas vezes nos últimos meses, tanto Ahmadinejad como o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, qualificaram Israel de “tumor cancerígeno” que deve ser “extirpado”. Mas até agora não há evidências de que o governo iraniano tomará nenhuma iniciativa para defender os palestinos. Oficialmente, já morreram 69 palestinos e 3 israelenses. Com informações Huffington Post, There Al News e Agências.
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