Quem é quem?
O deputado federal Marco Feliciano, de fato, não representa os evangélicos como um todo, haja vista ter deixado a desejar quanto à ortodoxia, além de ter feito declarações um tanto infelizes. Ele tem sido criticado por muitos pastores e apologistas. Eu mesmo — reconheço — já critiquei sua conduta como pregador, de modo indireto, por meio de livros e artigos.
Por outro lado, quem disse que o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil) nos representa? A grande mídia tem divulgando que os evangélicos rejeitam o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com base numa manifestação de repúdio a Feliciano emitida pelo tal CONIC. Para quem não sabe, esse conselho — que é ecumênico e nada tem a ver com o evangelicalismo ortodoxo — fala em nome, apenas, de alguns representantes da Igreja Católica Apostólica Romana, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e da Igreja Presbiteriana Unida.
Feliciano pode não agradar a muitos evangélicos. Mas há muita gente, de várias igrejas, especialmente da Assembleia de Deus, que o apoia. E é bom dizer que ele foi eleito com mais de 210 mil votos, enquanto o seu maior oponente, um cômico deputado BBBrasileiro com nome de carro antigo, o qual é bastante afinado com o CONIC, recebeu pouco mais de 13 mil votos, apenas.
Em outras palavras, chega a ser cômica a maneira como a grande mídia evangelicofóbica manipula as informações em favor do ativismo LGBTUVWXYZ e em detrimento do evangelicalismo, sugerindo que a maioria das igrejas evangélicas brasileiras considera Marco Feliciano racista e homofóbico. Ora, ele pode ter os seus defeitos, porém está longe de ser o que dizem que ele é.
Julguemos, pois, todas as coisas segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não de modo calunioso ou difamador (Mt 7.1,2).
Por: Ciro Sanches Zibordi
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