Exploração do trabalho infantil cai 50% no Brasil

Coordenador do Programa para a Eliminação do Trabalho Infantil da agência da ONU no Brasil disse que o país conseguiu reduzir o problema em quase 50% nos últimos 18 anos; reunião de Haia debate formas de erradicar o flagelo.
Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova York.*

    Participantes de uma conferência internacional apelaram nesta segunda-feira a uma revitalização da campanha global para eliminar as formas mais graves de trabalho infantil até 2016.
    O evento de dois dias, que reúne mais de 450 delegados de 80 países, ocorre em Haia, na Holanda. Patrocinado pelo governo holandês, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho, OIT, a reunião debate progressos feitos desde a adoção da convenção sobre o tema, em 1999 e examina um roteiro para garantir o cumprimento do objetivo.
      Atitude
     O combate ao trabalho infantil no Brasil vai receber destaque na conferência de Haia.
     O coordenador do Programa para a Eliminação do Trabalho Infantil da OIT, no Brasil, Renato Mendes, disse à Rádio ONU, de Brasília, que o país conseguiu reduzir o problema em quase 50% nos últimos 18 anos.
     "A primeira atitude do governo e da sociedade brasileira foi admitir que no território brasileiro havia trabalho infantil. Até à década de 90 havia uma rejeição dessa ideia. E a partir daí, houve desenvolvimento de uma política pública focalizada para erradicar o trabalho infantil", afirmou.
      Renato Mendes disse que, apesar do avanço, o Brasil ainda enfrenta muitos desafios na área.
       Avanços
      "Existem regiões no Brasil como o Distrito Federal e o Rio de Janeiro que tem um grande avanço. Mas se analisar as regiões do norte e do nordeste nós temos pequenas Áfricas e Ásias em termos de trabalho infantil", disse.


Fonte: MCM, ONU Brasil

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