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Mostrando postagens de março, 2013

Pressão de manifestantes leva comissão a suspender debate

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias suspendeu a audiência pública marcada para esta quarta-feira (20) devido à manifestação de movimentos contrários à presença do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da comissão. Os deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Érika Kokay (PT-DF) deixaram a reunião em protesto contra a atitude da presidência em manter a normalidade dos trabalhos enquanto a comissão atravessa uma grave crise. O deputado Henrique Afonso (PV-AC) que havia solicitado o debate e presidia a sessão lamentou a atitude dos manifestantes que por “intolerância não estão dando uma chance para que o Pastor Marco Feliciano mostre seu empenho na defesa dos direitos humanos”. Henrique Afonso lamentou que a discussão do tema do tratamento de pessoas com deficiência mental tenha sido prejudicada por falta de condições de trabalho. Reportagem - Karla Alessandra Edição - Rachel Librelon A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ' Agênc

Quem é quem?

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O deputado federal Marco Feliciano, de fato, não representa os evangélicos como um todo, haja vista ter deixado a desejar quanto à ortodoxia, além de ter feito declarações um tanto infelizes. Ele tem sido criticado por muitos pastores e apologistas. Eu mesmo — reconheço — já critiquei sua conduta como pregador, de modo indireto, por meio de livros e artigos. Por outro lado, quem disse que o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil) nos representa? A grande mídia tem divulgando que os evangélicos rejeitam o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, com base numa manifestação de repúdio a Feliciano emitida pelo tal CONIC. Para quem não sabe, esse conselho — que é ecumênico e nada tem a ver com o evangelicalismo ortodoxo — fala em nome, apenas, de alguns representantes da Igreja Católica Apostólica Romana, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e da Igreja

Grupo Gay agride católicos em Curitiba

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C erca de 40 anos atrás a organização laica de inspiração católica Tradição, Família e Propriedade (TFP), baseada em São Paulo atingiu seu auge, chegando a contar com mais de 1 milhão de correspondentes e simpatizantes espalhados pelo Brasil. Com as mudanças que o país passou, ela perdeu apoio e desapareceu, como tudo que podia ser identificado com o período de ditadura. Mas sua essência resiste sob o nome do Instituto Plínio Correia de Oliveira (IPCO), uma homenagem ao seu fundador. Em meados de janeiro, um grupo do IPCO de Curitiba fez uma manifestação pública pacífica no centro da cidade, intitulada “Cruzada pela Família”. Qual não foi a surpresa quando se viram literalmente atacados por militantes gays, que tentaram de tudo para calar essa voz discordante do “politicamente correto”. Um vídeo com imagens do ocorrido está circulando na internet e suscitando todo tipo de reação. O mais assustador é que os militantes gays, que geralmente reclamam da violência, dessa v

O IBGE divulgou os dados do Censo de 2010 sobre a religião (ou a não religião) declarada dos brasileiros. (2012)

O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%. Os dados são da nova etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado. Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor. Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população. Os números mostram uma redução acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20 anos, quando a retração foi de 22%. “O impacto dessa mudança é grande para a

Deputado Marco Feliciano responde por homofobia e estelionato no STF

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O novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), é alvo de dois processos no  Supremo Tribunal Federal  (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações. O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara) A  eleição do parlamentar  para o cargo ocorreu em sessão fechada, sob protestos de manifestantes. Feliciano foi denunciado em janeiro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que considerou homofóbica a mensagem do deputado no microblog Twitter com a frase "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". Mas como não existe crime de homofobia, o procurador enquadrou o ato como crime de discriminação, com pena de um a três anos de prisão. O relator do inquérito é o ministro Marco Aurélio Mello. Ele ainda precisa levar o caso ao plenár